Nada melhor para o primeiro post: o retomar da produção na Vidreira e na CIFEL segundo o notícias de hoje dia 26 de Novembro de 2007.
Compatriotas, são 100 empregos que poderão atingir 250 quando a empresa atingir a sua capacidade plena de laboração. Estamos a falar de 100 famílias, numa primeira fase, que passarão a beneficiar do reinicio da actividade dessa indústria. Infelizmente, este aspecto ficou secundarizado no artigo em análise ofuscado pelos números gordos do investimento a ser feito e os beneficiários da produção.
Só haverá mais trabalho para os moçambicanos se as indústrias actualmente encerradas reabrirem e se mais investimentos forem feitos no sentido de abrir outras. Eis a notícia:
A empresa Vidreira de Moçambique deverá voltar a laborar a partir de meados de 2008, segundo deu a conhecer o director nacional da Indústria, Sérgio Macamo.
A fábrica, localizada na zona industrial da Machava, arredores de Maputo, encontra-se paralisada há mais de 10 anos.
Segundo a AIM, Sérgio Macamo explicou que um grupo empresarial sul-africano está neste momento a desenvolver acções com vista ao arranque efectivo daquela unidade vocacionada à produção de artigos em vidro.
A fonte declinou revelar o montante envolvido na reactivação da empresa, “porque ainda está em curso todo o processo de preparação do arranque, mas o que é facto é que em meados de 2008 tudo estará pronto para esse arranque”.
A Vidreira vai manter a mesma linha de produção e, embora possam haver ligeiras alterações, essencialmente vai se dedicar à produção de garrafas para abastecer os grandes consumidores, que são a Cervejas de Moçambique e a Coca-Cola, entre outras indústrias que fazem o processamento de frutas e se dedicam ao fabrico de bebidas de um modo geral.
A reactivação da Vidreira de Moçambique está integrada na estratégia do Governo visando a reabilitação das unidades industriais que se encontram paralisadas, estratégia essa baseada, fundamentalmente, na atracão de investimentos para o sector industrial. Macamo estimou em 300 o número de empresas que presentemente se encontram paralisadas, estando em curso esforços para a sua reabilitação.
Estatísticas oficiais indicam que o sector da indústria recebeu o maior volume de investimento aprovado (29 projectos) durante o primeiro semestre de 2008, totalizando cerca de 178 milhões de dólares.
No âmbito da estratégia governamental, a Companhia Siderúrgica de Moçambique, antiga CIFEL, em Maputo, vai retomar as suas actividades produtivas a partir de Janeiro de 2008, após uma paralisação de cerca de duas décadas.
Segundo o director nacional da Indústria, a empresa ArcelorMittal está a investir cerca de 20 milhões de dólares na reactivação daquela empresa, ao abrigo de um memorando de entendimento assinado com o Ministério da Indústria e Comércio.
Sérgio Macamo referiu que a Companhia Siderúrgica de Moçambique vai fabricar diversos produtos de aço para aplicação em diferentes indústrias. Numa primeira fase, vai empregar 100 trabalhadores, e quando a empresa atingir a sua capacidade plena de laboração o número de trabalhadores vai aumentar para 250.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
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