O título desta postagem foi decalcado de um artigo inserido no notícias de hoje 03 de Novembro de 2008. Mais uma vez fico com a sensação de que a nossa polícia vai sempre atrás dos acontecimentos; funciona como bombeiros que só actuam com o deflagrar do fogo. Eis a notícia.
MOÇAMBIQUE está desenvolver esforços visando estancar a problemática do tráfico de pessoas, um fenómeno que tende a ganhar contornos alarmantes nos últimos tempos.
Maputo, Segunda-Feira, 3 de Novembro de 2008:: Notícias
Nesta perspectiva, vários encontros estão a ser realizados, nos quais se debate os mecanismos mais exactos de actuação. É neste quadro que estão a ser capacitados agentes da lei e ordem, nomeadamente, oficiais da Migração, Polícia de Guarda-Fronteira, de Investigação Criminal e de Protecção, bem como técnicos de Acção Social da região sul do país, acção que pretende munir os participantes de instrumentos que lhes possibilitem actuar com maior eficácia em casos desta natureza, ao mesmo tempo que possam apresentar resultados concretos. Acções de encorajamento no combate e prevenção deste fenómeno, protecção das vítimas e divulgação da Lei contra o Tráfico de Pessoas são outras variantes da formação, ministrada pela Organização Internacional de Migração, em coordenação com as autoridades moçambicanas.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Celebrando a Cultura - Buscando Inspiração
Decorre em Xai-Xai o festival da cultura. Tive o privilégio de assistir a cerimónia de abertura. Coisa louca, coisa gira. O orgulho da minha moçambicanidade atingiu extremos poucas vezes alcançados, a contemplação da diversidade que este espaço do índico alberga fez me repensar o nível de conhecimento que tenho dele, a beleza da minha gente me apaixonou.
Tenho orgulho de ser desta nação em construção. Ainda bem que a nação é um projecto, está em construção. Bem hajam estes festivais que nos permitem conhecer as várias nações que somos e perspectivar os passos a dar, todos os dias, para vivermos unos na diversidade que nos caracteriza.
Bem diz Hugh Masekela citado pelo notícias: “o que custa para nós fazer regularmente uma coisa como esta? Isto é que é celebrar a cultura, não queremos um dia dizer ‘we use to be Africans’, que é o risco que corremos actualmente nos nossos países”.
É que, de facto, é de eventos como estes que podemos vislumbrar a riqueza que nos caracteriza de modo a evitar o risco referido por Masekela, relativo aos desafios que os países africanos enfrentam no presente que é a aculturação, facto que, na sua opinião, se deve, entre muitos outros factores, à falta de eventos periódicos de exaltação e celebração cultural quer à escala nacional quer na do continente.
O nosso Jimmy lá esteve também. Veio buscar inspiração para nos inspirar. A nós moçambicanos, aos africanos no geral e ao mundo. Não há dúvidas de que o que ele bebeu dali é puro e os seus dedos e criatividade transformarão num produto que fará o nosso deleite. É que para Jimmy citado pelo notícias, "nem foi necessário percorrer este vasto país. Aqui em Xai-Xai tive a oportunidade de estar perante aquilo que é efectivamente a nossa riqueza, de Gaza e de todas as partes de Moçambique. Vi aqui aquilo que é o nosso potencial. Esteve aqui patente sem dúvidas o nosso mosaico cultural. Tudo estava aqui sintetizado. Sem dúvidas uma verdadeira festa nacional. Quero confessar que estou fortemente inspirado para nos próximos trabalhos incluir algo do que aqui vivi, algo do que aqui aprendi. Aguardem-me."
Tenho orgulho de ser desta nação em construção. Ainda bem que a nação é um projecto, está em construção. Bem hajam estes festivais que nos permitem conhecer as várias nações que somos e perspectivar os passos a dar, todos os dias, para vivermos unos na diversidade que nos caracteriza.
Bem diz Hugh Masekela citado pelo notícias: “o que custa para nós fazer regularmente uma coisa como esta? Isto é que é celebrar a cultura, não queremos um dia dizer ‘we use to be Africans’, que é o risco que corremos actualmente nos nossos países”.
É que, de facto, é de eventos como estes que podemos vislumbrar a riqueza que nos caracteriza de modo a evitar o risco referido por Masekela, relativo aos desafios que os países africanos enfrentam no presente que é a aculturação, facto que, na sua opinião, se deve, entre muitos outros factores, à falta de eventos periódicos de exaltação e celebração cultural quer à escala nacional quer na do continente.
O nosso Jimmy lá esteve também. Veio buscar inspiração para nos inspirar. A nós moçambicanos, aos africanos no geral e ao mundo. Não há dúvidas de que o que ele bebeu dali é puro e os seus dedos e criatividade transformarão num produto que fará o nosso deleite. É que para Jimmy citado pelo notícias, "nem foi necessário percorrer este vasto país. Aqui em Xai-Xai tive a oportunidade de estar perante aquilo que é efectivamente a nossa riqueza, de Gaza e de todas as partes de Moçambique. Vi aqui aquilo que é o nosso potencial. Esteve aqui patente sem dúvidas o nosso mosaico cultural. Tudo estava aqui sintetizado. Sem dúvidas uma verdadeira festa nacional. Quero confessar que estou fortemente inspirado para nos próximos trabalhos incluir algo do que aqui vivi, algo do que aqui aprendi. Aguardem-me."
Assinar:
Postagens (Atom)