Fui forçado ao silêncio. Fui gostosamente forçado ao silêncio. Gostosamente porque foi fazendo o que gosto que me vi forçado a estar blogosfericamente no silêncio.
O meu amigo, primo Matsinhe que anda por estradas similares as minhas é testemunha do quão gostoso é comer poeira pelas estradas de Dindiza, Chicualacuala, Banhine e por aí fora, fazendo algo com impacto imediato para as gentes deste Moçambique. Sim porque os gazenses são moçambicanos; sim porque o que estamos a fazer, multiplica-se pelo esforço de muitos outros em todos os cantos de Moçambique.
Enquanto isso, em Maputo e outros cantos produz-se ciência, apimentam-se debates. Continuamos a assistir "aos puros", aqueles que dizem sempre "as verdades", ancorados numa qualquer oficina blogósfera, e os "maus" e "oficiosos" espalhados nas críticas, bandlas e subversidades blogósferas. O País, os filhos inteligentes do país saberão julgar a utilidade, mérito e demérito dos argumentos esgrimidos.
O Pais real precisa dos debates que correm aqui. Deles podem surgir ideias para melhorar as suas vidas. Mas mais do que debates, o povo precisa de acções que lhes afaste da vulnerabilidade.
É chato quando chove há fome e quando não chove também há fome. O país é rico.
PS: ... desisti. Mano Júlio quase foi trucidado por causa de um PS.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
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